É a isto que o bloco tático responde. São elas: ofensiva, defensiva, transições de bola e transições de espaço.
Zonas tácticas. Dividimos o campo em três faixas horizontais. Zona 1, Zona 2, Zona 3.
Independentemente do nosso estilo de jogo, estas situações vão aparecer no jogo, se sim ou se não. Cabe-nos a nós decidir se as queremos trabalhar e, em caso afirmativo, como as queremos treinar.
Podemos realizar diferentes actividades do ponto de vista dos jogadores que utilizamos e como eles afectam as linhas do nosso desenho tático. Ou seja, com um único jogador, com dois componentes da mesma linha, com uma linha completa, com componentes que afectam duas linhas, ou as duas linhas completas, ou com toda a equipa.
Podemos também realizá-las de forma analítica, sem adversários nem bola, ou de forma a que a bola apareça com ou sem oposição.
Existem 4 FASES DE JOGO, que correspondem às principais fases do jogo. São elas: ofensiva, defensiva, transições de bola e transições de espaço.
Estes blocos tácticos complementam-se através de diferentes sequências de jogo. Por exemplo, ofensivo+ transição de espaço da zona 1 para a 2+ transição de ofensivo para defensivo na zona 2.
A equipa tem a posse da bola.
A equipa não tem a posse da bola
Estas são as transições normais. Passar de ter a bola para não a ter (transição de ofensivo para defensivo), ou passar de não a ter para a ter (transição de defensivo para defensivo).
Neste tipo de transição não há mudança de posse de bola. São transições no espaço pelo mesmo portador da bola. Podem ser de avanço de zona (por exemplo, da zona 1 para a zona 2), o que seria uma transição ofensiva de espaço (TES O) ou também podem ser de regressão (pode ter a bola na zona 3 e sem perder a posse dela acabar na zona 1), o que chamaríamos de TES D (transição defensiva de espaço).
Onde se desenrolam as acções do jogo? É evidente que poderíamos fazer várias divisões do campo de jogo em diferentes planos.
Acreditamos que com 3 zonas principais o trabalho tático pode ser estruturado de uma forma completa.
Que situações de jogo ocorrem em cada zona do campo?
Independentemente do nosso estilo de jogo, estas situações vão aparecer no jogo, se sim ou se não. Cabe-nos a nós decidir se as queremos trabalhar e, em caso afirmativo, como as queremos treinar.
Estas situações estão presentes na zona 1. São os conteúdos tácticos que têm de ser trabalhados em relação aos blocos tácticos e à zona em que se desenvolvem.
Como fases estáveis que seriam:
Saída de bola
Defesa de bloco baixo
Depois, teríamos as transições de bola:
Transição da zona ofensiva para a zona defensiva 1
Transição de defensiva para ofensiva na zona 1
Transições espaciais:
Estas transições espaciais com posse de bola, sem perda de posse, da zona 1 para a zona 2 ou 3.
Também os movimentos do bloco da equipa da zona 1 para uma zona superior. Por exemplo, deslocar o bloco defensivo da zona 1 para a zona 2.
Estas situações estão presentes no zona 2. Estes são os conteúdos tácticos que têm de ser trabalhados em ligação com o blocos tácticos e o zona em que se desenvolvem.
Estas situações estão presentes no zona 3. Estes são os conteúdos tácticos que têm de ser trabalhados em ligação com o blocos tácticos e o zona em que se desenvolvem.
Como é que desenvolvemos as tarefas nas nossas sessões de formação, do ponto de vista da participação?do ponto de vista da participação?
Podemos realizar tarefas tácticas com toda a equipa, ou de forma parcial (por linhas, apenas alguns jogadores, etc.).
De um outro ponto de vista, temos de determinar se os estamos a fazer sem oposição o com oposição.
São executadas sem bola e sem adversário. São tarefas tácticas mais próximas do nível concetual.
afectam uma linha completa (médios, defesas), mas neste caso realizamo-las sem oposição.
afectam uma linha completa (médios, defesas), mas neste caso realizamo-las com oposição.
Toda a equipa participa, com ou sem oposição.
Quantos sistemas de jogo existem?
Provavelmente, são mais numerosos do que pensamos. O futebol moderno está a caminhar para a eliminação dos sistemas, uma vez que depende da interpretação das situações de jogo e não de um sistema fixo. No entanto, seleccionámos as figuras mais representativas. Sistemas baseados na última linha de 3, 4 ou 5 jogadores e que são os mais utilizados pelos melhores treinadores do mundo.
